sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Portugal

Portugal. Noventa e dois mil quilômetros quadrados de terra com novecentos anos de identidade, povoados por mais de dez milhões de pequenos corações sonhadores. Um país Rico, que é Pobre.
Um país Rico que tem mar, que tem peixe e que tem marisco. Que tem sol, tem praias, tem montanhas e tem rios. Tem vinhos e tem licores. Tem queijos, tem enchidos.Tem cereja, tem pêra, tem banana e tem laranja. Tem cereais e tem azeites. Tem cortiças. Tem calçado. Tem fado, tem guitarras. Tem pasteis de nata, de belém e de Tentúgal. Pão de ló e ovos moles. Bacalhau, chanfana, gaspacho, tripas, leitão, rojões e cozido. Um país com nomes grandes da história e da cultura, Reis, Poetas e Navegadores.  Um país de feitos desportivos.
Mas um país Pobre. Um país que parece não conhecer o seu próprio valor, os seus próprios produtos. Um país que rejeita o que é seu e se mostra, em geral, incapaz de exportar.
Talvez seja razoável, primeiro, tentar resolver o problema entre portas. Consumir aquilo que é nosso.


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